domingo, 6 de novembro de 2011

Amo...

Amo o jeito que olha nos meus olhos
A forma que fala comigo e segura na minha mão.
Amo quando você meche no cabelo e quando me abraça
Amo quando chama meu nome e até mesmo quando não o diz
Amo o seu jeito preguiçoso de andar e a facilidade com que se irrita
Amo a forma em que você deita no meu peito e acaricia meu rosto
Amo o seu choro, seu medo, sua insegurança.
Amo quando adormece em meus braços e a forma como acorda
Amo seu sorriso pândego e a covinha que aparece ao canto da boca
Amo o jeito que enrosca os pés quando sente frio
Amo quando você me odeia.
Amo sua voz e como sussurra ao pé do meu ouvido
Amo sua fragilidade, sua arrogância, sua sinceridade
Amo sua mania consumista
Amo sua forma louca de me amar, de me querer como parte de você
Amo sua liberdade presa.
Amo seu oceano de rancor e a fugacidade que ele seca quando estamos juntos.
Amo o formato da lua vista por seus olhos
Amo seu pensamento inócuo e seu amor perene.
Amo nossas brigas imbecis, nossos beijos intermináveis e nossos planos utópicos
Amo seu amor omisso e incólume
Amo o fato de te amar, para sempre e nunca mais.

Oceano

Nela há um oceano no olhar
Algo ainda desconhecido
Que me deixa perdido
No fundo de seu mar

Apenas a fé me guiava
Não houve dúvidas
Que era você
A poesia que eu esperava

Ainda quebrarei a fortaleza
E espalherei aos quatros cantos
O mais belo amor
(Ah, o amor)
Em forma, intensidade e beleza